30 setembro 2009

Fico.

Descansem! As coisas não são porque não têm de ser. Resta deste lado a tranquilidade mais pura. Estou conformada! Fica o consolo (não que precise de ser consolada) de que tentei, e de que, por isso mesmo, nunca me vou arrepender de não o ter feito. Nunca vou olhar para trás e pensar "o que é que teria acontecido?". Fiz a pergunta e tive a resposta na única altura possível, na altura certa.

Não vou. Fico. E, se assim aconteceu, é porque é o melhor.

Está tudo bem :)

22 setembro 2009

Esquisito.

(Sendo que 'esquisito' não é necessariamente uma coisa má. Mas também não posso dizer que seja boa. Não sei... É... 'esquisito', apenas.)

Agora que nos cruzámos, tu, a tua imagem, vão perturbar-me durante muito tempo. Não vou esquecer tão depressa o que hoje se passou. A tua presença, a tua imagem, os teus olhos que quase falavam, tudo é de tal forma irrepetível e incomodativo que não pode nem deve ser esquecido. Recordar-te é apagar o mundo à minha volta em meio segundo e cair naquele outro mundo, paralelo, que parece que transportas nos olhos e que é só teu.


O desconhecido tem este efeito sobre nós. Incomoda-nos, choca-nos, porque é uma realidade que não dominamos. Ficamos sem perceber se a situação nos agrada ou nos incomoda. Seja como for, não há como ficar indiferente ao poder do tanto que ali se sentiu. Tudo em ti ultrapassa o que eu alguma vez soube, conheci ou entendi. Podes não ter sido mais nada, mas uma coisa foste de certeza: das sensações mais estranhas que tive na vida. Foi uma confusão, tudo em ti, toda a situação.

21 setembro 2009

Here it comes...

A pouco e pouco escurece mais cedo. As noites são mais frescas. Vem aí a nostalgia do frio, da chuva, das noites longas e dos dias curtos, do céu cinzento, dos casacões e daquele cachecol que é o mais fofinho de todos e que aquece pescoço, orelhas, queixo, quem sabe nariz e até a alma, com alguma sorte.

E hoje é assim:

You could be my unintended
Choice to live my life extended

You could be the one I'll always love...
You could be the one who listens
To my deepest inquisitions
You could be the one I'll always love...
(Muse. Unintended.)

...

«You could be my unintended choice to live my life extended». Coisa mais linda...

20 setembro 2009

18 setembro 2009

Se o que se segue não é lindo, então não sei o que será. É das coisas mais doces que ouvi em muito tempo...

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I'll sing it one last time for you
Then we really have to go
You've been the only thing that's right
In all I've done

And I can barely look at you
But every single time I do
I know we'll make it anywhere
Away from here

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

To think I might not see those eyes
Makes it so hard not to cry
And as we say our long goodbye
I nearly do

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say

Light up, light up
As if you have a choice
Even if you cannot hear my voice
I'll be right beside you dear
Louder louder
And we'll run for our lives
I can hardly speak I understand
Why you can't raise your voice to say...

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16 setembro 2009

Cinema.

Querem ver um bom filme? (E quando eu digo bom, é mesmo BOM.) Um filme triste mas triste mas triste, e lindíssimo, ainda assim? Podem chorar à vontade - provavelmente, dois terços ou mais da sala de cinema acompanham-vos, e logo na primeira meia hora. Mas o mais curioso é que a beleza é tal que, no fim, em vez de recordarem a tristeza, a lembrança da doçura vai claramente ser mais forte.

Lindo. Doce. Emocionante. Comovente. De uma sensibilidade rara, muito rara.

Chama-se «Para a Minha Irmã». A partir de amanhã está por aí espalhado. Façam o favor - a vocês próprios! - de não perderem.

15 setembro 2009

Mensagem:

Honestamente, o que me tira do sério é a tua não-existência. Para variar, para animar a coisa e trazer algumas certezas, tinha a sua graça começares a existir! Era toda uma nova dinâmica! Assim, suavemente, de mansinho... Ou à bruta, se tiver de ser! Pouco se me dá como apareces. Mas aparece, caramba! Faz falta a emoção, a intensidade de te ter próximo - e isto está longe de ser uma frase daquelas feitas à pressa e que se espera que soem bem.

Anda lá. Preciso que existas. Preciso, francamente. Torna-te real - pouco a pouco ou de um dia para o outro, não interessa.

Mas "existe-me". Por favor.

10 setembro 2009

Vá. Anda lá com isso.

Atira-me a mão ao pescoço. À garganta. E faz, de uma vez, o que vais prometendo de instante em instante: arranca-me a alma. Puxa-a cá para fora e deixa-me oca como um balão.

Assim como assim, já esvaziei... Vou esvaziando a pouco e pouco...

09 setembro 2009

Gelei.

Fui lendo devagar.

Devagar.

Devagar.

Muito devagar.

Bebendo as palavras uma a uma. Vagarosamente.
Quanto mais li, menos quis perceber. Fui gelando a pouco e pouco.

Devagar.

(Mas mais depressa do que a leitura, porque o gelo invade-nos depressa, a respiração treme e o coração não hesita em vacilar.)

Abri muito os olhos. Engoli em seco. Não podia acreditar. É claro que voltei a ler, à procura das entrelinhas que não encontrei. Pelo menos à primeira.
As peças não batem certo. Em parte, porque não batem mesmo; em parte, porque não quero que batam. Nada disto pode fazer sentido. Não podem acabar assim, os sonhos. Um simples papel com pouco mais que meia dúzia de linhas não pode deitar por terra um castelo. Não pode ser assim... Pois não?
Esperar tanto, querer tanto, sonhar tanto, sentir tanto... Para tudo se despedaçar com a facilidade de farinha a fugir-me por entre os dedos num dia de muito vento?

08 setembro 2009

Bem:

Há aqueles dias que... enfim. São dias assim. Mais ou menos. Pronto.

03 setembro 2009

Stand by.

Cada vez mais me convenço de que o truque é não pensar em nada. Ignorar, simplesmente! Deixe-se passar o tempo. Esperar é uma virtude. O que tiver de vir, virá na mesma. Não vale a pena a ânsia. Nem o nervoso.

01 setembro 2009

A vocês que voltaram hoje,

um obrigada dos mais sinceros... Daqueles de encher o peito, pelo sorriso que trouxeram convosco, hoje, quando chegaram! Que bom que é ter de volta aqueles que dão sentido às coisas.