E, de repente, há qualquer coisa dita no tom mais natural. Qualquer coisa que sai assim... Com toda a simplicidade. Como se não fosse nada... Como quem não quer a coisa... Tudo isto fruto da ignorância - de quem diz e de quem ouve. Quem diz não sabe o que se passa na cabeça de quem ouve. Quem ouve (ainda) não quer dar-se conta do que vai cá dentro... Quem ouve esforça-se por ignorar - e consegue. Há coisas que já se sabe que não dão em nada, nunca, e por isso, por geniais, ideais, perfeitas que fossem, nada é melhor do que ignorá-las, guardá-las num canto e fingir que não existem nem nunca poderiam existir.
E é deste modo que tudo passa. Que tudo fica bem.
E é deste modo que tudo passa. Que tudo fica bem.