14 dezembro 2011

Do cúmulo.


A estupidez. Pegajosa, invasiva, exploratória.
O respeito que não se tem, a noção que não se criou, a burrice sem limites. A incapacidade pura e simples de tudo e para tudo. O absurdo, as enormidades atrás de enormidades.
O marasmo na vida, nas vidas, nas coisas. O marasmo no que é palpável e no que anda no ar, nos ouvidos, nas vozes, nas cabeças e nas almas.
O sem nexo. O incoerente.
O cúmulo dos cúmulos de tudo o que é errado, idiota, impensável. Estúpido.
O impossível.

E os corações e as gentes submersos nestas coisas todas.
E tão zangados. Tão tristes. Tão apáticos.

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