A paciência é uma linha. Pequena,
magrinha. Mirrada, seca. É um saco vazio, uma caixa oca. É menos que zero.
Saldo negativo nas contas do que se tolera. Coração à beirinha, sem mais espaço
para um passo que seja. Tropeçar na língua afiada. A parede já não é parede, cai-lhe
o “pa” e é só rede, de buracos tão largos que tudo passa por eles. Diz-se o que
a alma diz, sem filtros sociais ou de bom senso. E tudo sai por fora,
transborda porque é demais para caber cá dentro.
Confirmo....! A minha, tanto a "im" como a "pa" são muito pequeninas.
ResponderEliminarUii, a minha paciência aqui completamente descrita pela Sofia... Há dias em que nem a vejo por perto, o que é terrivelmente insuportável; quando tudo sai cá para fora é um alívio..Pior é quando magoamos alguém pelo caminho.
ResponderEliminarAdorei a descrição *