16 junho 2011

Para a F., que não me lê nem sabe de nada.

Tenho sempre desculpas. Culpo-te a ti, mas, na verdade, a culpa é tão minha quanto tua. Tu puxas a corda de um lado, até me estrangulares, e eu puxo-a a mim mesma do outro. E assim ajudo a esta falta de ar constante, absoluta, cada vez maior e mais intensa e mais desesperada em mim.

2 comentários:

  1. Olá Sofia,

    Leio-te há muito tempo.
    Percebo tão bem o que queres dizer.
    Tens o dom das palavras, mas enrolas-te na geometria, não é?

    Beijinhos

    XJ

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  2. Depende do que se entende por geometria. Mas talvez...
    Obrigada. :)

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