Quando a saudade vem sem se perceber porquê. Aparece lá num cantinho, a espreitar, indecisa, curiosa, com a timidez de uma criança. Depois, perde a vergonha e decide mostrar-se, toda ela crescida, decidida, determinada. E, para surpresa, faz doer. Mas é aquele doer bom...
A esperança brilha lá ao fundo, com um labirinto entre mim e ela. Talvez, depois das pedras no caminho, dos recuos, das hesitações, das quedas, das dores, das curvas mal dadas e das voltas confusas, haja mesmo uma luz à chegada da viagem que ilumine o resto da estrada.
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