Estou a deitar por fora. A taça está a transbordar do que é mau diluído no que é bom. Ou vice-versa, não sei bem. Momento após momento a mistura dá mais uma volta e deixo de perceber a ordem das coisas constantemente. Afundo-me. Fico sem pé. Falta-me o ar. Mas respiro fundo. Venho à tona de novo. Tenho calor, tenho frio, tenho calor outra vez. A respiração acelera, o sangue corre, a cabeça numa lufa-lufa e o coração a guardar mais do que lhe cabe lá dentro.
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