31 maio 2009

O que aí vem.

De certeza que, se me atirasse agora aos palpites, acertava.

Há um momento. Não sei se acontece várias vezes durante a vida ou apenas uma. Mas há um momento em que temos a certeza absoluta em relação ao fim das coisas. É uma sensação. Bem mais forte que um simples pressentimento.

Eu SEI como é que isto tudo vai acabar. Sei até os detalhes do fim. Sei cada passo, cada etapa. Consigo ver tudo, e claramente. Ver o tabuleiro, e ver as peças que vão cair, uma a uma. Sei as que vão cair primeiro e as que vão resistir até ao fim. Sei que algumas pensam que se vão salvar mas, no fim, ninguém se salva - por isso é que se chama fim. Sei que vai haver confusão, guerra, disparates, revolta... E que, no fim, vai mesmo tudo acabar. Vai desfazer-se em pó (metaforicamente). Das vozes, ficará apenas o silêncio.

Sei de tudo isto e sei em todo o detalhe. É como se, por uma vez na vida, pudesse ver o futuro melhor do que vejo o passado.

05 maio 2009

Acerca do passado, do presente, e do futuro.

E de repente cais a conta-gotas na minha vida, uma vez por semana, outra vez, mais uma vez.

E agora? Vá de arrumar ideias, que assim, não chego longe.

02 maio 2009

A um passageiro desconhecido.

Quero ver-te a entrar no autocarro, outra vez, todos os dias. Nem sei bem porquê. Não te conheço, sequer... Não sei quem és, de onde vens, o que fazes... Mas quero!

Apareces, por favor?