13 abril 2009

E é isto.

E, de repente, há qualquer coisa dita no tom mais natural. Qualquer coisa que sai assim... Com toda a simplicidade. Como se não fosse nada... Como quem não quer a coisa... Tudo isto fruto da ignorância - de quem diz e de quem ouve. Quem diz não sabe o que se passa na cabeça de quem ouve. Quem ouve (ainda) não quer dar-se conta do que vai cá dentro... Quem ouve esforça-se por ignorar - e consegue. Há coisas que já se sabe que não dão em nada, nunca, e por isso, por geniais, ideais, perfeitas que fossem, nada é melhor do que ignorá-las, guardá-las num canto e fingir que não existem nem nunca poderiam existir.

E é deste modo que tudo passa. Que tudo fica bem.

07 abril 2009

Digo eu...

... que se é possível cantar o amor assim, é porque o amor existe de facto.

(A frase que vinha à cabeça no fim de cada música era «vocês são BONS». E são mesmo!)

01 abril 2009

Ao que aponta - Parte Dois.

Deus me perdoe... Mas não tenho pena nenhuma de ti.

Nenhuma, nenhuma, nenhuma. Aliás, isto para mim é quase uma espécie de prazer retorcido. Daqueles prazeres que eu sei que uma boa menina não devia sentir... Mas é mais forte que eu. É que, francamente, dá gosto ver. É maldade? Pode ser. Embora, aqui, o verdadeiro MAU sejas tu e não eu.

(Lembras-te?... Eu disse que um dia ias acabar por pagar pelo que és e pelo que fazes.)

...

Pode um livro mudar a nossa vida? Tornar-nos ferozmente cruéis, impacientes, frios, indiferentes, antipáticos, impetuosos, egoístas, cínicos - e capazes de ver tudo isto como as verdadeiras virtudes de um ser humano, como um auspicioso recomeço de vida? Pode alterar-nos as prioridades? Desvalorizar o que antes era o mais importante de tudo? Será que um livro pode arcar com a responsabilidade de ter mudado irremediavelmente, definitivamente, a pessoa que somos de cada vez que acordamos para um dia novo?