29 julho 2009

Não querendo ser repetitiva...

... mas hoje o James Morrison assenta-me mesmo bem:

Sometimes I feel so full of love
It just comes spilling out
It's uncomfortable to see
I give it away so easily
But if I had someone, I would do anything
I'd never, never, ever let you feel alone
I won't, I won't leave you on your own...

É que é precisamente... Isto!

28 julho 2009

Irmão.

É uma espécie de fio condutor. Invisível, mas inquebrável. Eu sinto o fio entrelaçado a mim... Enrola-se e desenrola-se, estica e encolhe, enlaça-se a mim e a ti, dança por entre nós e é assim que estamos sempre unidos, juntos, por maior que seja a distância. É com este fio que vivemos amarrados. Nunca te perguntei se também o sentes - talvez, quando perguntar, isto soe estranho. Pode parecer um delírio, mas não é. Só acho que vai ser estranho porque não me parece que sejas sensível a estas coisas do modo que eu sou. Eu sinto o fio, a linha, a amarrar-nos para não nos perdermos de vista nem de sensação. E é esta linha que me faz perceber onde estás e como estás. Que me faz saber mais de ti do que o que as palavras alguma vez disseram... Saber-te e sentir-te, mais ainda do que conhecer-te. Como se houvesse uma bússola... Como se fosses um íman que eu sinto à medida que se aproxima. Porque a verdade mais pura é essa mesma; sinto-te próximo, sei quando estás por perto, oiço-te e distingo-te entre tudo e entre todos. O fio que me envolve - que nos envolve - reage, mexe. É quase telepático, tudo isto. Pergunto-me, enfim, se alguma vez te apercebeste. Se também te enredas na linha ou se só eu a vejo. Será que não a sentes? Ou serei eu a dar-lhe valor a mais?

Será que é assim com todos? Será que a sensação é sempre esta? Será que a linha que une quem é do mesmo sangue se dá sempre a sentir desta forma?

27 julho 2009

JM.

Ora bom: entre

If it's gonna be a rainy day
There's nothing we can do to make it change
We can pray for sunny weather
But that won't stop the rain
Feeling like you got no place to run
I can be your shelter 'til it's done
We can make this last forever
So please don't stop the rain


e

Yeah you played me good,
But I want you, I want you, I want you,
So much more than I should,
Yes I do.

ou

We could build a rocket,
Fly to the moon
Leave Tuesday morning,
And be back for noon

e quem sabe

'Cause you give me something
That makes me scared, alright
This could be nothing
But I'm willing to give it a try
Please give me something
'Cause someday I might know my heart

ou talvez ainda

But who am I to dream?
Dreams are for fools, they let you down...

And I know that it's a wonderful world
But I can't feel it right now
Well I thought that I was doing well
But I just wanna cry now
Well I know that it's a wonderful world
From the sky down to the sea
But I can only see it when you're here, here with me

e também

So won't you save,
Save yourself,
By leaving me now,
For someone else?
If I'm crying now,
Don't listen to it,
It's only my heart,
It's only my heart.


... o certo é que eu lá vou estar. Ai vou, vou. Ninguém pára Mr. Morrison, e ninguém me pára a mim.

26 julho 2009

E a frase do dia foi:

"As coisas que tu fazes para me obrigares a correr atrás de ti."

24 julho 2009

Sabem o que é que vai ser bom?

Mesmo, mesmo, mas mesmo MUITO bom?

...

Sabem?

...

Isto:





Isto. Isto vai ser bom. Muito Bom.



(Nunca mais é Setembro...)

23 julho 2009

Done with it.

O desconforto é tão grande, a desmotivação pesa tanto, a descrença aperta de tal maneira o peito. Injustiças, descabimentos, impossibilidades.

Quem me leva daqui? Para longe - o suficiente para me esquecer do caminho de volta, não vá a tentação empurrar-me em direcção ao conhecido. Em direcção ao mesmo. Estou farta e não quero mais.

20 julho 2009

Grávidos de um Rei.

Irritam-me, certas pessoas. Bem finjo que não, bem tento ignorar, mas irrita-me quem se queixa quando tem o dobro do que merece e faz metade (ou menos) do que devia fazer. Cresce-lhes o rei na barriga à velocidade da luz - é uma gravidez francamente anormal, de tão rápida e esquisita que é! De repente transformam-se... Deixam de ser comuns mortais e tornam-se em Suas Excelências os Mais Espertos e Donos de Toda a Razão Daqui e D'Além (quem lê isto que tenha a delicadeza, a decência, de se dobrar numa valente vénia).

Ontem, não sabiam nada. Hoje, continuam sem saber. Mas julgam que sabem. Acham-se Reis De Tudo E Mais Alguma Coisa, mas, em tanto tempo, não conquistaram nada. Não evoluíram nem um pedaço. Mas têm amigos!...

E, quem tem amigos, tem tudo. Por mais incompetente que se seja, a verdade, para o bem e para o mal, será sempre essa: quem tem amigos, tem tudo.

Quem tem amigos tem até a oportunidade de "engravidar" de importância. Não é para todos, não é um episódio de vida que qualquer um possa experimentar! É todo um cenário que surge, do nada, e só ao alcance de quem mantém os relacionamentos certos. E depois pode continuar-se preguiçoso, incompetente, desleixado... O que interessa é manter a personagem da «Pessoa Eficiente Que Sabe Mandar». Queixo levantado, nariz espetado para o ar, palavras ditas sem entoação, sem sentimento, palavras curtas, frias e cortantes como ordens dadas a seres reles. Sim... Porque o comum mortal não passa de uma "coisinha" que por aí deambula. (Mesmo que esse comum mortal saiba mais do que Sua Diviníssima Alteza Sabedora alguma vez virá a saber... Isso interessa, porventura?)

[Mesmo que essa personagem só seja convincente, até para os desconhecidos ou distraídos, por não mais que dois minutos e meio.]