18 junho 2010

Carapaça.

Se não se importam, dêem-me só um momento... Preciso de ir ali buscar a carapaça, e, diga-se, com uma certa urgência. Não me demoro! Aliás, não posso mesmo demorar - é cada vez mais informação e preciso que ela comece a fazer ricochete o quanto antes. Não quero ser atingida mais do que já fui. Por mim já tenho a minha conta, obrigada! Chega de coisas a virem que nem um tiro na minha direcção e a caírem que nem pedras sobre mim. Preciso de me proteger, por uma questão básica de sobrevivência da minha sanidade. Estou perfeitamente soterrada de contraditórios, cada um pior que o outro, e não é um quadro nada bonito. Por isso, não me levem a mal mas vou só ali, num instante, munir-me da dita carapaça. É que já a devia ter posto há uns meses atrás...

06 junho 2010

...

Sinto-me tão apertada dentro de mim. Como se o corpo não me servisse.

05 junho 2010

Lógica do espelho

Não sei se auras, energias e esse tipo de coisas são ou não ideias de fiar. Mas certo, certo é que dia após dia mais me convenço de que é assim a mecânica: boas energias espelham-se nos outros e reflectem-se novamente sobre nós.

Karma.

O que transmitimos é o que os outros recebem, e, assim sendo, é o que volta até nós. A nossa alegria alegra-nos a nós mesmos. Por vezes, só há uma maneira de ganharmos energias positivas, e de as absorvermos: primeiro, temos de as deitar cá para fora, pousando-as nas mãos de quem está por perto; depois, regressam a nós novamente, com um fôlego renovado pelas energias dos outros. Há momentos em que só (sobre)vivemos graças ao reflexo que temos em quem está à nossa volta. Graças ao espelho de nós.

O que damos é o que recebemos. As simple as that.