29 agosto 2012

Moral.

Bocas cheias de justiça, a apregoá-la aos sete ventos. Bocas essas que, curiosamente, estão coladas a mãos sujas - imundas - do mal que fizeram e fazem aos outros.

Princípios - zero. Valores - zero. Honestidade - zero.

Loucura, insanidade. Maldade. Justiça? Nenhuma, para desgraça de quem está à volta.

Mas, voltando ao início, grita-se por ela. Como se fosse verdade, como se fizesse sentido.

Há gente que, de facto, não-se-enxerga.


"He's as blind as he can be,
Just sees what he wants to see"