23 abril 2010

Sobre mim.

Eu vou ser mais forte que isto tudo. Tenho de ser. Há demasiado em jogo. Estou a meter-me num mundo que claramente não é o meu. Por um lado, gosto. Mas por outro, confesso que tenho muito medo.

(Se eu alguma vez pensei chegar a este ponto na minha existência... Como as coisas mudam tanto, como de um momento para o outro já não nos conhecemos a nós mesmos e temos de nos redescobrir! É profundamente delicioso e profundamente assustador.)

14 abril 2010

Notas (não) soltas

Há tanto na minha vida que eu adorava que "fosse ao sítio". Queria uma oportunidade - e nada seria como dantes, a partir daí.

Tenho os meus desejos egoístas, mesmo feios, sabes? E recalcados, porque me ensinaram que há coisas que nem sequer podem ser pensadas.

(Debrucemo-nos sobre coisas boas. O Michael Bublé vem à mãe-pátria dia 02 de Novembro. É melhor ficar-me com esta e deixar-me de tudo o que são disparates.)

Um dia destes, não consigo mais... Juro que não consigo mais... Lá se vai tudo!

08 abril 2010

Da sensibilidade.

Há pessoas estranhas. E eu, de facto, absorvo muito as pessoas. Incluindo as estranhas. É o lado B de se ser muito (demasiado?) sensível. Não se absorve só o bonito, o poético, o pormenor que tanta gente não vê. Absorve-se também o estranho, o esquisito, de uma forma demasiado intensa.

07 abril 2010

Voltei...

... e voltei com uma sensação esquisita de quem já lá tinha estado, ou de que nada daquilo era tão absolutamente estrangeiro, desconhecido ou novo quanto seria, naturalmente, de esperar.

Não. Não sei como nem porquê, mas nada daquilo me pareceu novo. O que não é mau! É simplesmente... Inesperado. Engraçado. Curioso. Inexplicável. Muito, muito estranho.