Até eu, que sou de tudo menos de certezas, consigo sentir, nesta altura, que isto faz sentido. Continuo a perder-me nos porquês – custa-me demasiado este exercício de perceber aquilo que é, desde a génese, feito para causar dúvidas. Mas, fora essas, sim, há uma certeza. Só falta um passo, que não compete aos meus pés. (E a dúvida reside aí.) Depois dele, o jogo fica finalmente aberto, e posso pôr a minha certeza à prova. Nunca vai deixar de ser certa, apesar de tudo; mas, quando se cruzar com a realidade, frente-a-frente, logo se há-de perceber qual das duas leva a melhor.
Mas lá que faz sentido... Isso faz. De certeza.
Só falta o passo.