19 janeiro 2010

Sobre um dia que já passou.

Quarta-Feira, há umas Quartas-Feiras atrás. Oito e vinte e seis. Tu apareces outra vez, mais uma vez, e o que te traz, mesmo sem que o saibas, o que nos tem aos dois ali, naquele instante em que é noite e está frio e chove e há muita gente à volta mas eu só te vejo a ti, é o simples propósito de provar que tudo faz sentido, que na vida há sinais e razões para tudo. Vens, paras, eu paro, e o mundo pára connosco.

Os teus olhos são punhais. Mas isso sou só eu a recordar tempos antigos. Desta vez, não foram punhais, nem lanças, nem nada tão concreto, metálico, brilhante, cortante como a verdade da tua alma, que se vê clara como água pelo teu olhar.

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