10 agosto 2010

Bilhete.

Se por acaso por aqui passares, quero que saibas que neste momento a tua ausência, a nossa ausência, me está a doer muito, muito, muito. Que é um vazio tremendo que de repente se agarra a mim, colado e sem forma de ser afastado. Sinto-me mal. Não sei como, no fim de contas, tudo pôde acabar assim. Como tanto ficou em tão pouco. Em nada. Em menos que nada. Saldo negativo.

Que final foi este? Que final foi o nosso?? Há tanto que devia ter sido dito e feito, há uma história que não escrevemos. E agora sinto-me como se estivesse numa jangada que navega mais, e mais, e mais para longe da ilha. E eu sem remos ou forças para a aproximar. Tudo fica distante. Tudo me escapa. Tudo foge por entre os meus dedos. Tudo é cada vez mais definitivo, último, impossível e inalcançável. E não há nada que eu possa fazer...

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