São dores de vários tipos. De várias formas. De várias cores. Atacam um pedacinho de tudo. E podem ser tratadas de todas as maneiras possíveis.
Mas nem todas se tratam. Nem todas passam. Algumas ficam em mim. Porque há dores que ultrapassam o corpo. Ultrapassam o comprimido, a substância, o descanso. Seguem enquanto estou de olhos fechados e assaltam-me o pouco sono que durmo. Estão longe de ser palpáveis.
A alma dói mais. Seja pelas dores físicas que chegam à alma, seja pelas dores que são só de alma e nem tocam no corpo.
A alma dói sempre mais.