04 julho 2011

Três.

Não sei se três anos são muito ou pouco tempo. Depende da luz que os ilumina, do pormenor com que se vêem depois de terem passado.

Foram uma eternidade. Três anos gigantes que ao mesmo tempo parecem ter passado num sopro. Três anos pequenos, demasiado velozes, mas que parecem ter-se estendido pelo espaço de várias vidas.

Três. Cheios. Emocionantes. Plenos. A rebentar pelas costuras que cosem o tempo. Num sufoco de sorrisos e lágrimas, do princípio auspicioso ao fim mal-amanhado.

Para o bem e para o mal, há sítios, pessoas, memórias e sensações que nunca vão descolar-se de mim.

3 comentários:

  1. Três.E quando são mais de vinte,quando pensamos que tudo está arrumado na nossa cabeça e coração e volta tudo outra vez ,uma vontade inesplicavel de voltar a ver quando tudo estava morto e enterrado.O que é ou foi verdadeiro nunca se esquece esta é a verdade por mais dura que seja.Por vezes temos de escolher o mais razoavel para todos.bjs continua a esvrever é lindo o que escreves.

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  2. Quem quer que sejas... Obrigada! Entendo-te muito, muito bem. E, pelas tuas palavras, calculo que te conheço... Seja como for, mais uma vez agradeço a visita e tudo o que escreveste. :)

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  3. [Querida Sofia, acho que o sentimento é mútuo...se bem que comentar-te, ultimamente, seria repetir elogios. Além do mais, como já disse e poderei voltar a dizer, aqui ou no teu espaço, ler-te de momento é remoer-me outra vez...porque é tudo plenamente descrito. Por isso quando arranjo algum espaço para não me remoer acabo por remoer-me ao ler-te (e isto é um elogio) e tento evitar remoer-me uma terceira vez ao não comentar. Faltam palavras que não tenham sido usadas por ti. TyVeryMuch (mas leio todos os textos teus)] - Peço desculpa por este copy+paste, mas de facto não o coloquei no local correcto na primeira vez.

    Quanto a este texto, está puríssimo. E se nos tempos que correm alguns querem fugir à realidade outros agradecem lê-la. E o que me faz sentir totalmente é a essa frase: para o bem e o para o mal...Chega a uma altura em que afinal de contas nos cansamos de explicar a nós e aos outros que de facto não há nada a fazer...porque a marca está lá, para sempre.

    Keep going sophie.

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