02 setembro 2011

Casa.


Fico sem perceber muito bem o que é “sorte” e “azar” no meio disto tudo. De repente ocorre-me a piadola fácil e sem graça, apelando à memória de há umas semanas atrás: “a sorte é uma cena que a mim não me assiste”. Mas, em boa verdade, não sei se é falta de sorte ou se é uma sorte diferente. Não consigo distinguir, ainda, o positivo do negativo, o bom do mau, nem consigo admitir o mal necessário em prol de um bem maior. É tudo confuso, com fronteiras pouco nítidas, coisas muito diferentes que se enrolam umas nas outras.

Este é um caminho que não posso adivinhar antes de o pisar. Por agora segue coberto de nevoeiro, como desde sempre. E, como num jogo, não faltam casas no tabuleiro. A casa que se conhece, a casa que já se não quer, a casa que nunca será casa, a casa que foi casa sem o ser, a casa que ainda não é casa mas que se quer que o seja.

3 comentários:

  1. E só tens de avançar.. Diz lá que não é simples? *

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  2. Coragem, tu consegues.
    Vais ver que a partir de agora, as "casas" vão ter um significado muito melhor. ;)

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  3. assunto complexo :) não é por acaso que as diferentes religiões/filosofias de vida têm explicações diferentes para os mesmo fenómenos..a sorte e o azar ;) beijo madame

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