13 março 2012

Circo.

À primeira vista, está nas nossas mãos fugir. Até parece que no tempo de estalar os dedos ou de piscar um olho podemos fechar a porta para nunca mais voltar. Mas, depois, há uma linha invisível que nos enrola, nos prende e nos proíbe de sair. Os erros dos outros a atarem-nos a alma, a vontade e a independência. Emaranharam-se no caos e pelo caminho estenderam a mão, puxaram-nos pelo colarinho e levaram-nos à traição para um remoinho que não é nosso mas que nos mata antes de os matar a eles.

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