Apaixonam-se e desapaixonam-se. Há sempre formas diferentes de lidar com os amores dos outros. Desde logo, começa tudo pela forma como nos envolvemos neles – nos amores e nos outros. Depende da história, da posição, do momento, de quem eles são e de quem nós somos, de quem pertence a quem, de um sem-fim de porquês e de quandos e de comos.
Certo, certo é que a nossa vida também se faz desta matéria(-prima). Dos amores e desamores que pairam em redor – os que começam, os que terminam, os que bloqueiam, os serenos, os desalmados, os complicados, os lineares. Os sem fim e os sem princípio. Os das promessas cumpridas e os das mentiras contadas. Os nossos, os dos outros, os de sempre, os de nunca, os próximos, os afastados. Os que quase nos passam ao lado. Os que nem nos tocam. E os que nos trespassam. Para o mal... e para o bem.
[E que isto fique como prólogo. Porque, um dia destes, há mais.]
Sem comentários:
Enviar um comentário