Jazz de fundo. Soul pelo meio. Noite, luzes, janelas, o mundo lá fora e sede dele em mim. Tanto para ser, para sentir, para descobrir, para viver. Mas, por agora, serenidade do lado de dentro da sala e de mim. O fresco quase frio e a imaginação rápida, rápida, cada vez mais rápida, cada vez lá mais alto. Um oceano pelo meio que, em sonhos, é menos que uma gota da chuva que cai lá fora. Estou aqui e estou lá, a rua para que olho é a minha mas afinal já não é – já é outra, completamente diferente. Palpitante, nova, que me abraça e onde respiro, finalmente, fundo. Fundo como nunca respirei. Um copo de vinho na mão, a noite a cair tranquila, cosmopolita, e o futuro ali tão perto. Olhos postos nele. Porque o primeiro dia do resto da minha vida pode muito bem estar a chegar.
Ao som do jazz.
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