E eu quero negar perante mim e perante todos mas a verdade é que tudo já mata no meu peito e ainda não passou tempo nenhum. E eu que prometi a mim mesma, meses a fio, que nada disto acontecia. Que não me deixava levar. Que seria mais forte que os meus desejos. Foi tanto tempo a manter o controlo em situações tão mais difíceis e agora que preciso dele mais que nunca acho que esgotei as reservas. Escorreguei, caí, e já não me levanto. Nunca me senti tão parva.
Tudo isto é desnecessário e francamente idiota - nem sequer a imaginação faz qualquer sentido. Ainda assim, é chegado o tempo de deixar fluir, porque sou forçada a isso. Acabou-se a farsa. Não estou capaz de evitar, de lutar, de fechar os olhos, de esquecer ou de ignorar. Perdi o controlo e não sei se vou a tempo de o recuperar. Já nada disto é negociável comigo própria. Já não me sinto capaz de resistir. Perdi o jogo, sabias? E custa tanto.
Tudo isto é desnecessário e francamente idiota - nem sequer a imaginação faz qualquer sentido. Ainda assim, é chegado o tempo de deixar fluir, porque sou forçada a isso. Acabou-se a farsa. Não estou capaz de evitar, de lutar, de fechar os olhos, de esquecer ou de ignorar. Perdi o controlo e não sei se vou a tempo de o recuperar. Já nada disto é negociável comigo própria. Já não me sinto capaz de resistir. Perdi o jogo, sabias? E custa tanto.
Apesar de ter adorado o texto, se é que se pode adorar uma sensação muito má (...), lamento.
ResponderEliminarUau, isto chega a ser surrealmente a história da minha vida, a história de como eu me sinto! Cada palavra, cada linha que lia, era como uma descrição de mim própria. É arrepiante, e no entanto, bem verdade. : / Espero que recuperes o teu controlo em breve. *
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