25 março 2011

Sem ar.

Sufocar.

Não respirar.

Afogar-me.

O mundo aperta-se à minha volta. Em torno de mim. É cada vez mais pequeno, mais compacto, mais escuro, mais saturado, mais claustrofóbico. Mais sem saída.

Mais final. Porque há coisas que nem mil anos, nem um milhão de tentativas, poderão mudar. Falta perceber. Falta saber. Falta a força e falta o engenho. Falta tudo - sempre, desde sempre e para sempre.

Sufocar.

Sufocada.

Afundada em tudo.

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