11 abril 2012

Continuum.

Dias. E meses. E meses, e meses, e meses. Olho para trás e só vejo meses. Olho para a frente e temo que a vista seja igual.

Bolinhos de coco. Chuva lenta. A telefonia, absoluta, tão presente de todas as maneiras possíveis e imagináveis. O mundo lá fora. A vida em passo incerto com o horizonte lá muito, muito ao fundo. Músicas que dizem o que eu nem consigo pensar. Frio na barriga, cansaço, tristeza que não é triste e vontade nem sei de quê. Ausências prolongadas, tempos errados, peças desencaixadas. Fé a mais e desejo na mesma medida. A esperança numa conversa e num bilhete.

E tudo tão longe.

1 comentário:

  1. É mesmo isso Sofia, sem acrescentar mais nada.
    Era bem mais facil dizer tudo o que sentimos sem esconder sequer um unico sentimento ,sermos verdadeiros para nós proprios sem nos importar com o seguinte .Ás vezes a vontade que tenho é, dizer tudo a tudo mas o receio está sempre presente e não o podemos ignorar,fica mal, parece mal,......que raio porque pensamos sempre nisto.Era tudo bem simples e bem melhor pelo menos para nós se não pensasse-mos no que se iria passar a seguir.

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