10 novembro 2009

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Imagina uma pessoa, desconhecida, e impossível de ser definida.
Imagina que essa pessoa não te sai da cabeça desde a primeira vez em que a viste.
Imagina que a pessoa te perturba como nunca nada te perturbou.
Imagina que não é amor, paixão, solidariedade, amizade, atracção, choque, sedução, medo. É apenas outra coisa qualquer.
Imagina-te a organizar a tua vida tendo em conta a suposta rotina da pessoa em questão, só porque tens de voltar a vê-la.
Imagina-te a precisar da imagem de alguém como de uma droga.

Imagina a espécie de loucura em que a tua vida parece tornar-se, e sem que tu te importes minimamente, tal é a influência do desconhecido. Imagina o descontrolo sobre as tuas próprias emoções, sobre a tua lucidez.

Esquece. Não tentes imaginar. Não serás capaz.

2 comentários:

  1. E não sou mesmo...Seja lá o que isso for...boa sorte. ;)

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  2. Irracional, é como nos sentimos quando isso passa... Mas que enquanto dura nada há a fazer, não tenho dúvidas acerca disso!
    Desfruta, que o balanço acaba por ser positivo...

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