26 maio 2010

Mãos.

Mãos.

Mãos que tocam. Que falam. Que escondem.

Que empatam. Que distraem. Que bloqueiam. Que significam sempre algo, através de cada gesto.

Que dão, que tiram - que dão muito e tiram outro tanto. Com uma se dá, com outra se tira. À velocidade da luz.

Mãos que prometem.

Que torturam.

Sim. Se torturam.

1 comentário:

  1. Confesso que já não me lembrava de te ver escrever poesia, ou algo mais para esses lados, mas também confesso que já tinha saudades. Está lindo. Estamos perante uma beleza prática.
    Welcome back.

    Adorei. Beijo.

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