24 fevereiro 2011

Teatro.


Às vezes é aqui que está o segredo. Representar. Para bem de quem está à volta. E para, com o teatro tão bem feito, nos enganarmos a nós próprios, e assim nos convencermos a seguir em frente. Só mais um passo. E mais um, e depois outro, talvez. E sempre a esperança de que já não faltem muitos passos para lá chegar.

Mas falta sempre mais um. E mais outro. E muitos mais. E é assim que o teatro continua, numa actuação digna de prémios, tudo tão bem disfarçado que ninguém se apercebe da camada interior. E da teimosia do lado mau, que insiste em querer levar a melhor. Luta-se contra ele. Segue a farsa.

Até quando?

1 comentário:

  1. "(...)

    Inside my heart is breaking
    My make-up may be flaking
    But my smile still stays on

    Whatever happens, I'll leave it all to chance
    Another heartache, another failed romance
    On and on, does anybody know what we are living for?
    I guess I'm learning
    I must be warmer now
    I'll soon be turning
    Round the corner now
    Outside the dawn is breaking
    But inside in the dark I'm aching to be free

    (...)

    I'll top the bill, I'll overkill
    I have to find the will to carry on."

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