01 novembro 2010

Palavras. Silêncios. Perguntas. Respostas.

Há sempre mais palavras. Há sempre mais uma resposta (ou há sempre uma resposta em falta). Há sempre mais uma dúvida, uma pergunta, uma insegurança. Cem estratégias e mil possibilidades. Há um infinito de tudo e mais alguma coisa. Uma batalha inglória em busca de motivos e justificações. Um mundo de coisas que ficam por dizer. Uma guerra para reconquistar a lógica há muito perdida. E um cansaço que se acumula, e um desgaste que não tem fim. É não aguentar mais. Sentir a lucidez fugir debaixo dos pés. Viver em conflito connosco, com Deus e com o mundo. Mas, estupidamente, perdoar sempre os silêncios que causam toda esta angústia. E perdoar quem é dono deles.

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